sábado, 14 de maio de 2011

Uma teoria ou um discurso de bebado

Eu tenho uma teoria sobre assaltos. Na verdade é sobre a relação entre o assaltante e a vítima. Uma teoria de que já existe uma relação estabelecida do papel de cada um nesse encontro, o opressor ativo que oprime e a vítima reativa que é oprimida. Os papéis são claros. Mas e se a vítima mudar a sua resposta?
Por exemplo, um assaltante chega no vidro do seu carro e começa a gritar – “Passa a bolsa!” ou “Eu vou atirar!” e aí, ao invés de você como vítima, fazer o que a vítima faz sem pensar, que seria: entregar a bolsa ou talvez até atacar o moço num instinto louco de sobrevivência; você resolve fazer algo de inesperado, algo que uma vítima nunca faz, algo que não tem cara de vítima. Tipo, sei lá... já ter uma caixa de bombom no carro esperando o assaltante e na hora certa que ele chegar te xingando você dá pra ele de presente. Uma caixa de bombom... quem não gosta de bombom! Outra opção pode ser também, brigar com ele por estar te dando um susto desses. -“Cara, que isso! Você podia ter me matado de susto!”
Gente é muito simples, as possibilidades são infinitas, o negócio é pensar em algo completamente inesperado que desconsertaria o assaltante. É claro que isso aqui é só uma teoria, talvez nem seja a solução, pode até ser o fim, o ladrão se irritar e dar um tiro na sua cara, mas com certeza você vai tirar ele do ciclo vicioso que ele vive como o opressor. O que eu quero dizer é você pode quebrar o assaltante, ela vai ser obrigado a dar uma nova resposta, seja ela qual for.

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