quinta-feira, 15 de julho de 2010

O que seria senão a menor das tentativas, ir ao longe, buscar o que não tinha mais jeito. Eu quando quero me livrar, me descompor do que parece vagamente uma semelhança ao mais desconhecido dos mundos, fico querendo... Quero não sei, vou para onde surgir e buscar não sei o que. Não me interessa se é formidável, se é ou não qualquer parêntese. Escrevo e não busco sentido. Escrevo e as palavras a cada teclada aparecem nessa tela, é estranho, tento o desapego do controle, do sentido, os impulsos ganham espaço. Vida, a não escolha. A vivência. Só estar e pronto. Acho que as palavras aparecem sozinhas, independentes de um pensamento prévio, o estar leva a construção de um possível ser, que na verdade nunca será, ele é. Sento, e de repente as letras se misturam, não entendo mais diajok, vcoi jc eoiumooij – apomtnh. Xkjij, eijlkvh sk ajko adi ahoiem. Ukom zaijl oljiioa oijl io, ao loijo coió.

Um comentário:

  1. Eu acho isso incrível... Mal consigo terminar um livro ultimamente. Há anos deixei de ser uma exímia leitora. Mas quando quero escrever a sensação é de ter engolido o mundo, todos os livros, todas as histórias... Não consigo parar e quando paro fico "seca".

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