quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um hoje que já não é mais hoje, mas não é que poderia ser...

Quantas coisas novas vivi hoje. Hoje dei um salto, me vi há alguns anos atrás em fúria e agora na calma. Hoje confiando e tendo doçura pra aceitar o momento. Doçura pra aceitar o afeto, mesmo que não sendo o afeto idealizado, afeto de cinema, mas é afeto que me cabe hoje, é o afeto que hoje, eu tenho disponível dentro de mim. Hoje abri espaço para receber, e criar uma nova forma, saí da reatividade e da reprodução. Hoje estou mais sincera e mais delicada comigo. Sempre em transformação, sempre morrendo e nascendo. Beijei com calma, estive com calma, olhei sem pressa, só olhei, nem vi nada, nem pensei nada, só olhei. Foi a calma do presente que me trouxe essa nova possibilidade que eu nem sei o que é, se é ou não é, e nem me importa, agora não me importa. Quero confiar na vida. Mesmo nessa fase de tantas incertezas, tantas dependências, e falta de perspectiva eu agradeço estar passando por esse momento junto com todas essas outras que se somam dentro de mim, e me compõe hoje de forma caótica.

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